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Operação antipirataria derruba 675 sites, 14 aplicativos de streaming ilegal e prende suspeitos no Brasil e na Argentina

  • lipearu20
  • 19 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Sétima fase da ação mobilizou nove estados, cinco países, órgãos continentais e a própria Premier League. Cinco pessoas foram presas; policiais cumpriram 30 mandados de busca.


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Uma operação do Ministério da Justiça e Segurança Pública tirou do ar, nesta quinta-feira (19), 675 sites e 14 aplicativos de streaming ilegal.

A ação é a sétima fase da "Operação 404" – o nome faz referência ao "erro 404" que, no protocolo de internet, indica que o usuário tentou acessar uma página não encontrada.


A operação, segundo a PF, faz parte de uma mobilização internacional contra infrações a direitos autorais.

Além de derrubar os sites, os conteúdos (áudio, vídeo e jogos, por exemplo) foram removidos dos servidores e desindexados dos mecanismos de buscas. Páginas e perfis também foram derrubados das redes sociais.

Ao todo, de acordo com a PF, foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão. Cinco pessoas foram presas.


Ainda segundo a corporação, os investigados são "suspeitos de distribuir conteúdo pirata em sites e plataformas digitais, prática que causa prejuízos significativos à economia e à indústria criativa, além de ferir os direitos de autores e artistas".


"As perdas para o setor cultural e criativo são significativas, mas os danos vão além do impacto econômico", diz a PF.

Em operação recente, também sobre pirataria, os policiais identificaram que os mesmos sites que distribuíam conteúdo sem autorização também espalhavam vírus e malwares – deixando os computadores dos usuários vulneráveis a roubo de dados e outros tipos de ataque.


Cooperação internacional


Segundo o governo, a ação foi coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria Nacional de Segurança Pública, vinculada ao ministério.

Cumpriram os mandados, além da Polícia Federal, as polícias civis de nove estados: Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Os ministérios públicos de São Paulo e de Santa Catarina também participaram da ação.

Houve, ainda, o envolvimento de órgãos de cinco países (Argentina, Reino Unido, Estados Unidos, Peru e Paraguai); dois continentes (América Latina e União Europeia); e de entidades de defesa dos direitos artísticos e autorais nacionais e internacionais.

Veja abaixo a lista de associações, entidades e órgãos de investigação:


  • Unidad Fiscal Especializada en Investigación de Ciberdelitos (UFEIC), da Argentina;

  • City of London Police – Police Intellectual Property Crime Unit e Intellectual Porperty Office (⁠IPO), do Reino Unido;

  • ⁠Departamento de Justiça e ⁠Departamento de Comércio, dos EUA;

  • ⁠Instituto Nacional de Defensa de la Competencia y de la Protección de la Propiedad Intelectual (INDECOPI), do Peru;

  • Unidad Especializada en Hechos Punibles Contra la Propiedad Intelectual do Paraguai;

  • Premier League;

  • Alliance for Creativity and Entertainment (ACE);

  • Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA); ⁠

  • Aliança Contra a Pirataria de Televisão Paga (ALIANZA) – América Latina;

  • Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP);

  • ⁠Associação Protetora dos Direitos Intelectuais e Fonográficos (APDIF);

  • Motion Picture Association (⁠MPA) - América Latina;

  • Representing the Recording Industry Worldwide (IFPI);

  • ⁠Entertainment Software Association (ESA);

  • Instituto de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO); e

  • Dirección Nacional de Propiedad Intelectual (DINAPI), do Paraguai.

Fonte: G1

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